A 16.ª edição do Festival Fringe da Cidade de Macau, organizada pelo Instituto Cultural e co-organizada pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, chegou ao fim no dia 22 de Janeiro. Esta edição teve como slogan “Um Banquete de Criatividade! Bom Apetite!” e deu continuação ao conceito “Todos ao redor da Cidade, os nossos palcos, nossos espectadores, nossos artistas”, oferecendo ao público 23 excelentes programas que se desdobraram por 70 espectáculos. O Festival proporcionou um extraordinário banquete artístico de dez dias consecutivos que foi muito bem recebido pelo público, tendo a venda de bilhetes aproximada os 90%.
Os espectáculos desta edição do Fringe foram muito variados, incluindo espectáculos experimentais, lúdicos e até mesmo desafiantes, permitindo ao público ter contacto com várias facetas das artes e promovendo a preservação da cultura. A procura por bilhetes para os espectáculos do Fringe foi considerável desde o primeiro dia de venda de bilhetes, tendo os mesmos esgotado para metade das actuações, nomeadamente para os espectáculos “Antiwords”, “Cozinha Móvel”, “Casa de Chá Zuò Zuò”, “Em Boas Mãos”, “5 Mulheres”, “Funeral para o Vivo”, “Vida Suave”, Série Tentar – “Conheci Gatos” e “O Dia Não Pode Ver o Cavaleiro das Trevas”, “Bolha”, “Seven’s Up” e “O Outro Lado do Sagrado”. Vários dos espectáculos desta edição do Festival incluíam segmentos interactivos que contaram com a participação activa do público o qual contribuiu, assim, para concluir com sucesso esses espectáculos, para grande benefício de artistas e público.
Além das críticas positivas aos espectáculos, também as actividades de extensão desta edição do Fringe foram bem recebidas, tendo recebido numerosas inscrições. Entre estas actividades, a “Oficina para Trabalhadores de Artes Sociais Específicas” foi uma das mais populares, tendo os lugares para a mesma esgotado logo após a abertura das inscrições. Através de técnicas de manipulação de marionetas, os formadores desta oficina permitiram aos participantes explorarem as marionetas como ferramentas de comunicação e as possibilidades da sua utilização nas áreas de educação e dos serviços de aconselhamento, levando ainda as artes à vida quotidiana. A primeira “Sessão de Partilha sobre Festivais de Artes Asiáticos – Festivais de Artes nas Cidades” ofereceu a profissionais das artes e grupos locais um canal para se informarem sobre diferentes festivais fringe e regimes de artistas em residência na Ásia bem como aprofundarem os seus conhecimentos sobre grandes festivais de artes de diversas regiões. Além disso, este ano foi criada a “Estação Fringe” no Edifício do Antigo Tribunal, a fim de proporcionar um espaço de intercâmbio acolhedor aos grupos artísticos.
O sucesso do Festival Fringe da Cidade de Macau assenta no apoio dado por profissionais das artes, residentes, instituições e empresas comerciais. No futuro, a organização irá continuar a oferecer actuações inovadoras e atractivas a residentes e turistas, criando mais oportunidades para grupos artísticos locais, expandido o espaço de desenvolvimento de profissionais das artes locais e elevando o nível artístico e cultural de Macau.